domingo, 27 de julho de 2008



Essa vista nojenta aí? É no caminho de casa até o centro. 10 minutos de caminhada numa calçada inóspita, mas vale à pena, né?

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Os melhores doces do mundo!

Eu amo doces. Muito mesmo.
Mas eu não gosto de qualquer um não. Se for muito doce, não gosto. Se for muito pesado, eu até como, mas não fico tão feliz.
Imaginem então a minha felicidade quando eu comi o croissant de chocolate do Bossa Café... receita original francesa, massa levíssima, cholocate delicioso, e amêndoas divinas por cima. Daqueles que a gente come e depois ainda tem certeza de que cabe mais um.
Mais feliz ainda eu fiquei quando comi a torta Bossa Café. Nem sei se eu consigo explicar... sabe aquela massa que se usa pra fazer tortinhas de fruta? Então, aquela massa, só que levíssima, com um toque de chocolate. O recheio, uma mousse mais leve ainda de chocolate amargo. Como pode uma coisa aparentemente simples ser tão tão tão maravihosa?
Eles são tão cuidadosos com o preparo e a apresentação dos doces que ontem o marido quis me fazer uma surpresa e foi lá comprar croissants. Ele teve bastante trabalho para conseguir convencê-los a vender os doces para viagem. Só conseguiu depois que se comprometeu a seguir à risca os procedimentos de aquecimento.
O grande problema disso tudo é que ainda existem os outros doces todos que eu ainda não provei e quero provar. E, bem, eles engordam, né... logo eu que nunca tive problemas com isso, estou começando a ficar preocupada. A barriguinha não me deixa esquecer que já passei dos 30, e que tudo muda quando a gente passa por esse portal.
Se fosse só o Bossa Café, tudo bem, mas a maior diversão por aqui é sair para comer... é sorveteria, é pizzaria, é restaurante, bar... para cada categoria já escolhi meu lugar preferido... haja yoga.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

A história de uma gata, ao contrário...


Tudo mundo que tem mais de 30 e teve infância lembra dos Saltimbancos Trapalhões. É o melhor filme que eles já fizeram, na minha humilde opinião.

A parte que eu mais gosto é a da História de uma gata. Sempre adorei essa música.

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás


Bonitinho, né? Só que ao contrário é mais bonitinho ainda...

Aconteceu aqui em casa, semana passada.

Fomos adotados por uma gatinha.

Expulsei ela de casa umas vinte vezes. Mas ela insistia... dormia na cadeira da varanda, quando eu me distraía, lá estava ela comendo a ração do Jorge.

Eu já não tinha mais forças pra expulsar aquela fofura, pequenininha, magrela, meiguinha e faminta. E o Jorge ainda dava apoio pra ela entrar... eu tinha que ter filmado a cena dele empurrando ela pra dentro de casa... aí não deu mais... jogamos a toalha... e a partir deste fim-de-semana, temos um novo membro na família: Zélia Gattai.

Eu expliquei pra ela que, com grandes conquistas, vêm grandes responsabilidades. Que ter um lar quentinho, com comida e água fresca, e cafuné à vontade tem seu preço.

No caso, o preço é ficar trancada em casa à noite, e ser tratada por um veterinário.

Por enquanto ela está aceitando bem as condições... hoje até levou uma injeção, e continuou minha amiga...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

E viva o verde!

Na Bahia faz frio, sabiam? E chove pra caramba também. Chove muito. Pra caramba. Mesmo.
Aliás, o clima aqui é muito maluco. Em 5 minutos, o lindo céu azul fica todo nublado, e chove uma chuva de verão no inverno. Mais 5 minutos, e o céu está azul de novo. Mas nada impede que volte a chover daqui a pouco. E chove. E chove. E chove.
Já falei que aqui chove muito? Pois é. E a umidade faz tudo mofar. Casaco de couro? Mofado. Sapato de couro? Mofado. Saltos de madeira, cintos, bolsas... mofados. Tudo verdinho.
E o que se faz numa hora dessas? Minha avó certamente iria consultar a "Sebastiana quebra galho", mas eu sou uma mulher atualizada, e fui consultar o Google. Olhem as dicas que achei:

Deixe as gavetas e portas do armário abertas para circular o ar. Em locais muito úmidos, são indicados 15 minutos diários.

Bem, meus armário não têm portas. Vamos à próxima dica.

Para evitar a umidade, coloque um pedaço de giz nas gavetas. O cheiro de mofo também sumirá, após uma semana.

Eu coloquei um potinho que absorve umidade. Já acumulou 3 dedos d'água em 2 semanas. E o mofo continua lá.

Nunca armazene roupas em sacos plásticos.

Eu não faço isso.

Conclusão: o Google não está preparado para o mofo da minha casa.
Estou aqui pensando se compro o livro da Sebastiana... ou então um daqueles aparelhos eletrônicos caríssimos que acabam com a umidade, ou se faço um brechó com meus lindos sapatos, casacos e bolsas, que não combinam nadinha com essa cidade...

Corre, minha filha!

Toda 5a feira tem programão aqui no Arraial: cinema!!!

Er, quer dizer... não é assim um Cinemark, nem um Palácio, tampouco um Odeon... mas passa filmes com um projetor, e tem pipoquinha grátis.

Semana passada fomos lá conferir. Fiz questão. O filme do dia era Corra, Lola, Corra. Imperdível! Até porque ele estava há muito tempo na lista dos filmes-que-vi pela-metade-porque-passam-muito-tarde-na-TV. Impressionante como a gente não acha esse filme nas locadoras.

Mas enfim, fomos lá na Pousada Peki ver o tal do filme, exibido na recepção para uma platéia de 8 pessoas, contando com os donos da pousada. Começado o filme, a surpresa do título: Corre, Lola, corre. Já começou engraçado. Filme alemão com legenda em português de Portugal. Engraçadíssimos os xingamentos, como Putéfia!, Cabra!, e expressões como Caluda!

Ainda bem que o filme é curto: 1h30, porque o sofá não é nem um pouco confortável. Saí de lá com a bunda meio quadrada. Da próxima vez, levo uma almofada.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Arthur e a Periguete

Sexta-feira teve show do Arthur Moreira Lima no Arraial. Chique no úrtimo!
Claro que foi na praça da Igreja, né... porque tudo que acontece de importante na roça, acontece na praça da Igreja. E foi de graça, porque Arraial d'Ajuda foi a 2a cidade no caminho da turnê "Brasil Sertões" do projeto "Um piano pela estrada".
A chuva bem que tentou acabar com a nossa alegria. Duas horas antes do show caiu um pé-d'água que desanimou muita gente. E tava frio pacas. Me arrependi de não ter levado cachecol e luvas. Juro! Mesmo assim estava cheio. Quer dizer, cheio pros padrões do Arraial, porque chegamos 10 minutos antes do início, e ainda conseguimos umas cadeirinhas pra sentar. Um luxo isso, né? Imagina se no Rio ia ter um show de graça em que se pode chegar 10 minutos antes, e ainda assistir sentado com visão total do palco... nunquinha.
O show foi emocionante. Não só pela interpretação dos clássicos, mas também pelo fato de presenciar um momento em que muitas pessoas tiveram a oportunidade de assistir a um concerto pela primeira vez. Acho que o povão não gosta de música boa só porque não tem acesso. Quem tava lá parecia estar gostando muito.
Claro que sempre tem as pessoas sem-noção que se esforçam pra aparecer mais do que a estrela da noite... tinha uma senhora, coitada, que a cada intervalo levantava e gritava: "Arthur, vamo combiná... você é bom demais!!!" Amiga de infância do Arthur. Eu já tava até achando graça. Mas alguém chamou ela de chata, e ela foi embora. Se ela não podia se manifestar, o que ela ia ficar fazendo ali? Ouvir música?
Tinha também uma moça que não estava sentindo o mesmo frio que eu. A sujeita usava duas tiras de pano em forma de saia e top, e uma jaquetinha jeans pra dar um charme. Eu não teria nada com isso, se não fosse o fato de ela levantar a cada 15 minutos pra comprar cerveja, e passar com a bunda a 5cm da cara do meu marido. Acho que ela deve ter pensado que era um show de pagode. Desde quando cerveja combina com concerto? Mas o que que eu tenho com isso também, né? Considerei seriamente a hipótese de esticar o pé na frente dela, mas desisti quando imaginei a cena dela caindo no colo do marido. Não ia ser bonito isso. Lá pela 14a levantada, ela não voltou mais. Deve ter achado alguém pra apagar o fogo dela.
O final do show não poderia ter sido melhor: o Hino Nacional. Tinha uma maluca gritando pra todo mundo ficar de pé... mas acho que até ela desistiu quando percebeu que era algo assim como uma releitura. Que venham muitos shows como esse... talvez daqui a alguns anos, todos saibam se comportar como se estivessem no Theatro Municipal.