sábado, 31 de outubro de 2009

Ué? A Rita abriu garagem?

Como não pára de chover há 1 semana, e eu tinha uma reunião, resolvi me aventurar no volante do Silva. Mas não antes de me certificar antes de sair de casa, que na rua que eu ia parar, que não tem saída, era fácil manobrar. Sabe como é, né... quando falta habilidade, tem que sobrar prevenção.
Eu: - Meu bem, na rua do Cláudio tem como contornar no final?
Marido: - Acho que tem uma árvore no meio da rua. Dá pra dar a volta nela. Se não tiver, aquela rua é mais larga que a nossa. Se você consegue manobrar aqui, consegue manobrar lá. A única diferença é que aqui, se você errar, bate numa cerca. Lá, você despenca num barraco. Mas tudo bem, o carro tem seguro, e o seguro cobre mesmo com você dirigindo.
Eu: - Mas o seguro cobre casos de burrice extrema?
Diante da confirmação dele, saí de casa tranquila.
Depois de uma reunião muito divertida, onde descobri que o cliente em comum queria arrancar uma coluna do bar pra não atrapalhar a visão do palco, saí leve e distraída. Parei na porta, comentando sobre o carro novo, e sobre como eu não tinha experiência em dirigir... até ri quando percebi que a roda traseira estava um pouquinho em cima da calçada. Sabe como é... mania de perfeição. Como eu sei que não sei dirigir, tenho obsessão por parar o carro beeeem colado no meio fio, pra ninguém perceber que eu não sei. Por isso, quando eu estacionei, dei uma ré pra ajeitar o carro, e ele ficou assim, meio de banda...
Saí pensando no que tinha que comprar no mercado: pão, cebola, e um rodinho pra enxugar a pia (pedido do marido). Quando me dei por mim, eu já tinha dado a volta errado na árvore, e na minha frente tinha um muro. Depois do muro, tinha o tal do penhasco (exagero... só um barranquinho). O que se faz numa hora dessa?
a) Pisa no freio
b) Pisa no acelerador
c) Puxa o freio de mão
d) N.D.A
Bem, você que é um ás do volante, certamente respondeu A. Eu juro que eu tentei, mas minha perna entendeu B, e lá fui eu, atravessar o muro. Atravessar mesmo, porque ele era baixo e muito frágil, e eu só parei porque tinha um pé de hibisco parrudo logo depois. Se não tivesse... bem, se não tivesse, eu nem sei... mas o fato é que tinha e eu parei. As rodinhas da frente penduradas, metade do carro ainda na rua. Depois que eu consegui parar de me xingar, olhei à volta e vi pessoas preocupadas. Acalmei todos e, claro, liguei pro marido. Depois liguei também pro meu amigo que mora ali na rua, e ele foi lá me dar um apoio moral.
Chega o marido, liga pro seguro, e enquanto isso, as pessoas passam. Todo mundo sem entender como podia uma coisa daquelas ter acontecido. E eu explicando: foi burrice mesmo, minha gente. Até que chega um casal muito simpático, morador da rua, e foi quando eu ouvi a frase título. A pobre da mulher, sem poder imaginar um acidente bizarro desse, pensou que a vizinha tivesse "construído" uma garagem.
Depois disso, o que mais ouvi foi: "só não bate quem não dirige", ou "pra não passar por isso, só não tendo carro", ou ainda "tem que fazer que nem neném, não pode desistir de andar na 1a queda", entre outras para tentar levantar minha moral. Ok, sei que é assim, mas o sentimento de incompetência, e o medo de me descobrir altamente perigosa vão demorar um pouquinho pra passar. Enquanto não passam, vou fazer que nem a Angélica: vou de táxi. Ou de carona, ou de bicicleta (se parar de chover).

3 comentários:

Kinha disse...

Gente, e eu dirigindo por aí sem carteira (ou carta) pode?

Beijos

Anônimo disse...

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semelokertes marchimundui

Cleide disse...

kkkkkkkkk
Não se deprecie, mulher!
Dirigir só é fácil para quem pratica diariamente.
Estou com saudades de ler "As aventuras da Dani". Tirou férias?
Bj.