terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Eu acho que vi um gatinho


Quem vê essa gatinha toda meiga enfiada embaixo do edredon não consegue imaginar as cenas de terror que esta casa viveu recentemente.

Acontece que essa ex-menina de rua teve que caçar para sobreviver por um bom tempo. E, bem, parece que ela gosta disso. Eu até consigo entender, mas precisava ela ter ensinado o Jorge, meu gatinho-da-mamãe, criado em apartamento, com ração super-premium, a caçar passarinho???????????????????????????????

Outro dia eu estava trabalhando quando ele entra no escritório, todo saltitante, com um passarinho se debatendo na boca. Eu nem sei se eu gritei ou fiquei estática, só sei que fiquei chocada, e expulsei ele.

Poucos dias depois, quando eu já tinha superado o trauma, me deparo com um corpo estendido na sala. Até hoje não sei quem foi o culpado. Recolhi o corpo, e fiquei chocada de novo.

O terceiro choque foi quando via a Zélia se divertindo com um pobre coitado, que também se debatia dentro da boca dela.

A última foi quando ouvi um barulho de coisas caindo na sala. Fui ver o que era... encontrei o Jorge derrubando coisas sobre o móvel da TV pra tentar alcançar mais uma vítima que se debatia contra um vidro, perto do telhado. Segurei a fera, e gritei pelo marido. Até conseguir prender ele no quarto pra livrar o passarinho, levei mordidas e patadas, e saí toda lanhada. Mas valeu a pena. Acho que este sobrevivente conseguiu avisar todos os seus coleguinhas sobre o perigo que é sobrevoar esta região, porque já faz um tempo que não temos vítimas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pelo menos você pode se orgulhar do fato de seus filhos irem à luta.

Anônimo disse...

Interessante é ver o Jorge espantando cachorro.